Friday, July 28, 2006

Olá outra vez…esqueci-me de dizer…

Caíndo um bocado fora do minha forma de discursar habitual, gostaria apenas de dizer que não tenho feito menção da minha amiga que cortou as repas e por isso pedir-lhe desculpa, uma vez que este Blog é nosso e não meu…Apesar de ser só eu que escrevo…

E que por falar nisso, tenho que me penitenciar uma vez mais, por escrever menos do que devia. Quase um mês de silêncio é inadmissível, até porque só houve vento estes últimos 3 dias…

Voltando à minha amiga das repas, queria agradecer-lhe mais uma vez ter-me proporcionado a possibilidade de conhecer um grupo de pessoas, que sem necessidade nenhuma à primeira vista, conseguem converter da forma mais simples a indiferença em interesse, a distância em proximidade e a frescura de uma noite da Gafanha, numa festa quente, harmoniosa e com muito humor. Aos CR’s que conheço e aos que não conheço mas vi ontem à noite… Muito obrigado pelo calor que puseram no meu coração e pela injecção de realidade na minha consciência... apesar de aos meus olhos estranhos ser tudo um pouco surrealista…lololol

Saudações

D – 903

PS – A viagem até casa correu muito bem…40 min para 85km com paragem para gasolina e desvio de obras na Via Norte… Continuo a dizer que a “12” com pneu novo é ainda mais pornogr@fica a andar…

Férias...

É verdade, chegou a altura de férias e eu, por opção novamente vou gozando os fim de semana na praia deixando os preciosos vinte e tais dias úteis para outras núpcias... Não! Não me vou casar, credo!!! Quando digo outras núpcias refiro-me a outras datas menos tradicionais de férias como por exemplo Outubro, Dezembro e Março.

Mas deixando de falar nas minhas paranoias, vou abordar o assunto das férias dos outros. Tenho vindo a constatar que com a idade as coisas nao mudam e que a tendência infantil de fazer inveja aos outros com coisas ridículas se agravou em muito. A diferença é que em miudos a estupidez estava relacionada com um simples "eu tenho um carrinho, nha nha nha nhaaaa nha nhaaaa!!!" com a resposta obvia de "eu tenho uma barbie e tu nao!!! Na na na naaaa na naaaa!".

Nos dias de hoje, esta situação deixou de se ver, até porque as pessoas são adultas, mas piorou porque no meio da futilidade da corrida do dia-a-dia no trabalho há sempre forma de nos espetarem com a frase chave de forma a dizerem-nos que vão de férias...

A única coisa que mudou foi o "nha nha nha nhaaaa nhaaaa nha!" no final das frases. E ou não é verdade que no meio de uma chamada telefónica para um colega da facturação em que se está a falar da rúbrica xpto do cliente hyz (leia-se haga ipsilon zea) de 500 euros e eis que nos apercebemos que cometemos a gafe...do outro lado dizem-nos:
- por falar em euros...Ja foste de férias?
(e antes de poder responder e para não correr o risco de sermos nós a dizer para onde vamos, continua sem pausar a respiracao...
-Eu vou para o Brasil daqui a 15 dias, foi uma promoção baratíssima... Bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla ...................... ZZZZZZzzzzzzzz.......

Quem é que perguntou? Eu só queria perceber a p#rr@ da factura do cliente xpto (Leia-se xis pea tea ho). O pior disto tudo, é que normalmente quem acaba por levar com a informação das férias alheias, sem a requisitar, se não tiver um destino melhor e mais exótico tipo Indonésia, (que até pode nao ser melhor mas pelo menos parece melhor, porque para o Brasil qualquer um vai num pacote de charter mais hotel de pulseira...Para a Indonésia já e preciso vácinas, ja somos mais radicais, mesmo que se va no pacote do charter e hotel de pulseira misturado com todos os casalecos em Lua de Mel) vai acusar o toque da inveja.

Normalmente quem ouve esta lenga-lenga despropositada das férias reage sempre de uma de duas maneiras:
- ou desvaloriza dizendo que aquele é um destino que nao lhe diz nada;
- ou diz já lá estive e nao vale nada, roendo-se todo porque no fundo gostava de ir outra vez;

A verdade e que de uma forma ou doutra demonstra que ficou com inveja e parece que ficou a ouvir um "nha nha nha nhaaaa nhaaaa nha" virtual lembrando-se sempre a inveja de miudo que sentia da irmã que tinha a Barbie.

Bem tinha que desabafar, afinal só vou de ferias em Outubro, já só faltam 2 meses e uma semana e até lá tenho que gramar com as férias dos outros, antes de irem e depois de voltarem… Isto no fundo é inveja, mas a minha vez chegará…

Saudações

D - 901

Thursday, July 06, 2006

E assim se jogou...

Eis que me vejo a fazer algo que nunca fiz na vida...Comentar futebol... Eu estou para o futebol como um analfabeto para um Livro. Sou capaz de emitir uma opinão tão válida como se estivesse a falar com um neuro-cirurgião sobre a ultima operação e as metodologias utilizadas nela...

Ou seja, eu sou um Zero à esquerda da virgula...Não percebemo mesmo nada...

No entanto, gostava de realçar que este Mundial foi uma fonte de diversão enorme, e pela 1º vez na minha existência encontro-me numa posição em que o futebol significou algo para mim... Por isso, neste momento em que a derrota apenas nos mostra que podiamos ter ido um pouco mais longe e que um inglório penalti apenas nos amarga o sabor de não ter um 1º ou 2º lugar, já muito longe fomos nós e por isso queria agradecer à Selecção por:
- Todos os convivios à volta do televidor com os amigos durante 6 Jogos excelentes;
- Todos os Jantares a seguir aos jogos, em que houve discussão aberta, daquelas discussões agradáveis em que todos concordamos com todos;
- Todos os dias de trabalho que parecem mais leves a pensar no jogo de logo;
- Todos os momentos de risota com os entrevistados escolhidos a dedo pela SIC na rua, quer aqui quer na Alemanha;
- Todo o dinheiro poupado em consultas no psiquiatra, através de terapia de gritos e insultos à televisão (especialmente no jogo com a Holanda);
- Enfim...tudo o que girou à volta deste acontecimento...

Mais não digo, porque não sei...gostei de ver...gostava de perceber, MAS SE DER VENTO NÃO TENHO TEMPO!!!(Quem me conhece percebe...LOLOLOL)

Saudações

D - 818

Monday, July 03, 2006

Como sobreviver nas estradas portuguesas utilizando o "Pisca"...

No seguimento do título, posso afirmar com certeza absoluta que é IMPOSSÍVEL...

Há já algum tempo que medito sobre este tema e cheguei a uma série de conslusões que vou tentar enumerar.

O "Pisca", luz sinalizadora de mudança de direcção, normalmente de cor laranja que acende e apaga com maior ou menor intervalo de tempo. Permite ao condutor avisar outros condutores que circulam nas imediações que tenciona mudar de direcção ou de faixa de rodagem. Em Portugal podemos chamar-lhe "Pisca" ou a Luz dos Tansos, isto porque qualquer condutor que anuncie antecipadamente a sua intenção de mudar de faixa, está a demonstrar uma fraqueza (civismo) e ao mesmo tempo a dar oportunidade a outros que circulam no mesmo sentido de anteciparem a sua manobra, acelerando ou travando de forma a impedir a passagem deste incauto e educado condutor...

Não sei porque motivo, mas a verdade é que sempre que necessito mudar de faixa de circulação assumo uma de duas atitudes:
A atitude assassina, tão respeitada neste país, atiro o meu carro violentamente para outra faixa, espremendo-o num intervalo 30cm superior ao do cumprimento carro, entre o camião de transporte de animais e o monovolume familiar carregado e crianças que o seguia. Nesta situação recebo uma ou duas buzinadelas, mas interiormente sinto a satisfação de ter "comido" mais um na estrada, e sei que no fundo ganhei o respeito dos outros assassinos que ao meu lado circulam...
A atitude civilizada, de ligar o Pisca (acendendo-se imediamente uma luz de arrependimento na minha consciência) e ver logo o condutor do Honda Civic de 89 vermelho e suspensão rebaixada a acelerar vedando-me a passagem e ignorando o meu olhar suplicante de "por favor deixe-me passar isto não é uma corrida e eu precisava mesmo de sair para a Boavista senão vou chegar atrasado ao trabalho"... O mais certo é eu ter que ir dar a Volta à ponte da Arrábida ou então desligo o Pisca e volto à primeira atitude descrita (a do assassino do volante);

Isto leva-me a crer que existe um grande complexo de inferioridade e insegurança a nível nacional, e que os condutores das nossas estradas necessitam de usar a extensão fálica (leia-se carro) para combater as suas inseguranças. Como comportamento gera comportamento quase me atrevo a dizer que no caso das condutoras femininas os carros transformaram-se na versão moderna do "rolo da massa" com a agravante de ser agora utilizado indiscriminadamente contra qualquer homem e mais ainda contra qualquer mulher.

No caso do sexo Fraco, sim os homens, o que sucede é a necessidade de se afirmarem de forma a ultrapassarem todas as inseguranças que têm em relação ao seu corpo, em relação à sua inteligência e acima de tudo em relação à sua sexualidade. Estas inseguranças têm como base um recalcamento qualquer do liceu, em que foram gozados pela cor do fato de treino que usaram na aula de Educação Física, ou com facto de serem os mais baixos ou mais altos da turma...Isto num contexto de 14/15 anos em que só se pensa em sexo a tentar engatar miudas que ainda acreditam em principes encantados pode criar fortes inseguranças que se vão afirmar mais tarde ao volante de um carro.

No caso das mulheres, estas são vítimas do recalcamento dos homens e com o facto de estes não serem o principe encantado com que elas sonhavam aos 14/15 anos. Desta forma, exigem serem na estrada as donzelas que não são em casa, e então o uso do pisca não é necessário porque uma senhora têm sempre prioridade. Antes um acidente do que um "mal educado" passar à minha frente. Além disso as "manetes" do pisca não dão jeito nenhum e pode-se estragar uma unha (peço desde já desculpa por este comentário, foi estereotipado demais e não considero que seja minimamente representativo da realidade)...

A verdade é que a utilização do pisca em Portugal não ajuda ao fluxo suave do trânsito, antes pelo contrário, cria uma tensão na condução tornando-a mais agressiva e desrespeitadora...

Acho que já me alarguei demais, fico por aqui a desejar uma boa semana a todos e continuem a usar o pisca, quanto mais não seja vamos educando os outros com os nossos comportamentos mais cívicos.

Saudações

D - 805