Friday, November 07, 2014

E um arrôz de pica no chão?

Isto de se viver no campo tem o seu quê de interessante... Não é só o perfume bovino que se propaga no ar como a última fragância da RIHANNA ou os montes com os restos das hortas junto aos contentores do Lixo. O Ocasional borrachola que já emborcou o mesmo número de minis que eu bebo num mês, naqueles 5 minutos antes do jantar, e que decide discutir a filosofia da ordenha da vaca e o impacto do leite da teta no desenvolvimento das telecomunicações...

Até tem piada todas estas rusticidades rupestres, e o facto de eu lá na rua ser conhecido como o Sr da MEO. (Acho que acabei de inventar a palavra rusticicades - na minha cabeça quer atribuir o significado rústico a comportamentos - até fico impressionado com a inutilidade da minha imaginação...lolol).

Mas... Há uma coisa que não consigo habituar-me. O raio dos Galos. Há praí dois ou três ali há volta que são piores que Beatas depois da missa no cabeleireiro. NÃO SE CALAM!!!
E toda a gente me diz frases inteligentes do género...
 - "Ai que giro... Nos meus tempos de infância em casa da minha avó também ouvia os galos de manhã..."
 - "Que bom que é compactuar com a natureza..."

E amim só me apetece dizer..."E UM ARROZ DE CABIDELA COM O FDP DO GALINÁCIO!?!?"

Sim, porque às três da manhâ os galos lá da zona começam a menifestar-se como se estivessem numa rave carregadinhos de cogumelos mágicos vindos espressamente de amesterdão. E eu ainda pensava que eles só cantavam na alvorada, mas como diz um colega meu, "este planeta está ao contrário... até os galos cantam de noite".

Espero que haja qualquer desenvolvimento genético para pôr um temporizador no bicho. Se ele cantasse às 5 da manhâ de 2ª a 6ª ainda bá que não bá... Até dava jeito para ir acordando e chegar cedo (muito cedo) ao trabalho, mas o raio do animal de penas que não voa, "grita" como um puto birrento na secção de brinquedos do Continente, a qualquer dia e qualquer hora da noite.

E com os desejos de um Arrozinho de cabidela, um arroz de pica no chão, ou um galito no forno me despeço ensonado e a caminho da farmácia para comprar tampões para os ouvidos...

B&A

DiNiS - 23486
"To Boldly go Where no Man has...Well?!?! U Know the Rest! - BMW R 1200 GS ADV"
"Waroo doing up there?!?!? - BestWaroo12"
"Flying High on the Wings of a Kondor11.AdvanceKites"
"Wake up for Wake - JStar Region 140"
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Monday, October 13, 2014

A Essência do "Pum"!!!

Sim! Quando eu escrevo "Pum" eu quero mesmo dizer farpola, flatulência, largar gases, p3ido...etc...
Isto claro que é uma tentativa de fazer uma piada fácil, já que estou tão destreinado a escrever, que tenho que recorrer aos temas fáceis para atingir um minimo de linhas que não matem de tédio o ilustre seguidor aqui do sítio das repas.(Sim, estou a referir-me a si!)

Como é do conhecimento geral, são sempre as conversas da merd@ que mais gargalhadas provocam em qualquer contexto. Não consigo perceber se é pelo embaraço de ser apanhado com as calças na mão, ou se por ser a constatação que toda a gente "caga" e que ninguém gosta de admitir.
A verdade é que desde os animaizinhos a defecar, até aos acidentes que normalmente envolvem um ser embriagado e um WC transportável nos videos dos apanhados, mais uma vez a merd@ é um prazer secreto da gargalhada.

Mesmo quando num jantar social a conversa descamba para a boa disposição da "porcaria", há sempre uma alma puritana que se opõe com a frase "HÓ PÁ! ESTAMOS A COMER..." mas que acaba a rir à gargalhada com o episódio diarreioco de alguém que por segundos falhou a sanita...

Eu na minha vida já vivi muitas situações em que o desarranjo intestinal provoca a comédia e a situação caricata. Sou capaz de descrever com pormenor os melhores sitios para "ir à casinha", quando esta não existe, nas melhores matas de trás-os-montes. Posso criar um manual com as 10 melhores posições para "evacuar" sem uma sanita. Ou, escrever o livro sobre as 5 maneiras de ser feliz no mato sem papel higiénico mantendo a sua privacidade. Mas a situação que mais me afectou, foi uma em que de mim...não saiu nadinha.

Eis que estavamos em meados do ano 2012 (mais mês menos mês), nos tempos em que eu ainda residia num edíficio com o uso de elevador para deslocar os residentes entre pisos e lembro-me que era um fim de tarde solarengo quando cheguei a casa. Entrando pela porta da frente do R/C do prédio dirijo-me ao elevador.
Mesmo quando a porta estava a fechar, eis que uma mão interrompe o seu curso e entra uma senhora já com alguma idade com seu neto, que reconheci ser o filho de uns vizinhos um ou dois pisos abaixo do meu. Diga-se que o meu instinto disparou e eu vi logo que aquele puto ranhoso, com calções e camisa do colégio, oculinhos daqueles que lhe dão direito as umas estaladas oferecidas pelos colegas na hora do recreio e um ar de sonso para a avó lhe oferecer uns gelados ou encher as fuças de gomas às escondidas dos pais, só me ia arranjar problemas.

Na minha inocência, no intervalo entre o fechar da porta e o carregar na tecla do andar, ainda pensei que nada demais poderia ocorrer. O meu pensamento ficou por aí. Assim que a porta fechou e se esgotou a minha última hipotese de fuga, eis que o puto com a naturalidade de quem respira profundamente ou dá um simples suspiro, largou uma "Bufa" bem audivel como um "BBBFFFFFfffffff...."
A minha vontade imediata foi de lhe espetar um bufardo na boca, mas a cara de sonso do puto transparecia um ar demoniaco...E sim o cheiro a enxofre que rivalizava com as furnas nos Açores só demonstrava que o puto tinha uma relação com o demo, ou aquilo eram os vestígios de um morto que ele tinha dentro dele...

A Avózinha manteve-se inalterada com um ar angelical e a pensar "não quero ser associada e esta merd@". Mas, via-se perfeitamente que no seu meio sorriso transparecia um ar de agonia que nem as dezenas de fraldas que trocou ao puto ranhoso lhe anestesiaram o nariz para tão fétido p3ido. O ton da sua pela tornava-se azulado de suster a respiração e eu verificava no espelho que até lhe ardiam os olhos como se tivesse trincado uma malagueta.

Claro está, que a agonia da velha ficou por ali logo no primeiro andar, saíndo do elevador com a criancinha das emissões demoníacas. Tenho quase a certeza que o miudo ainda sorriu quando a porta do elevador me encerrou novamente naquele espaço 2x2 completamente infestado e me deixou a desejar uma botija de oxigénio ou uma lata de "Brise".

Mas tudo isto teria sido suportavel, não fosse a humilhação de ao chegar ao meu piso e ao sair do elevador estar a minha vizinha e um grupo de amigas para entrar. Claro está, que na cabeça delas quem se "largou" à grande fui eu! O cheiro podre dentro da cabine ainda permanecia e não havia sinais do autor original, apenas eu, como vítima que ainda arquei com as culpas.

Ainda hoje evito elevadores e outros tipos de locais fechados quando há putos ranhosos na vizinhança.

Eu não sou inocente nenhum nesta matéria, e já provoquei alguns atáques biológicos, mas nada que se compare a este atentado terrorista da "cáca". Acho que não merecia tal castigo.

Bem termino este texto de Merd@ por aqui.


Foi bom para matar saudades...


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Wednesday, June 18, 2014

#$&€@ prás Selfies...

Eu não posso criticar as selfies de ânimo leve, uma vez que sou adepto de tirar auto-retratos desde o tempo em que as 1ªs máquinas fotográficas digitais eram do tamanho de paralelos e gravavam em disketes de 3,5".(Para quem não sabe ou não se lembra, disketes eram aquelas cenas que davam para gravar bits antes das pens USB, ou dos cartões SD's. Tinham uma capacidade de 1,4MB cerca de 23000 vezes menos que o meu telemóvel neste momento.)

Isso aconteceu com a necessidade de documentar passeios de mota, ou descidas da neve quando me encontrava sozinho. Aliás, a minha mãe possui uma colecção de fotos minhas em que a pose de braço esticado e as fuças descentradas da câmara são imagem de marca.

Hoje em dia, sinto-me invadido por pelos do nariz de metade dos meus "conhecidos" do FaceBook. É impossível abrir a página referida sem levar com as trombas de alguém a tentar enquadrar a própria cara com a torre dos Clérigos, ou os Jerónimos, atrás, num espaço onde não cabe a portinhola duma caixa do correio.
Comprova-se também que com a massificação de câmaras disponíveis em todos os dispositivos e alguns com mais do que uma, o lixo fotográfico propaga-se e não vale o espaço que ocupa no "éter".(Analogia às ondas de rádio para tentar associar ao espaço virtual - leia-se aqui momento lúdico e com tentativa de alguma cultura inútil e não fundamentada. Principal objectivo era encher mais duas ou três linhas...Objectivo cumprido)

Outro assunto são as poses das respectivas Selfies. Nas selfies femininas, a variedade de perfis faciais é maior do que eu julgaria possível na anatomia humana. Por Exemplo:
- O perfil visto de cima e da direita com os olhos ligeiramente a revirar para cima e os lábios a simular uma "Angelia Jolie" ou a mais nacional "Manuela Moura Guedes";
- A pose do queixo a encostar ao peito e um olhar lânguido a tentar passar a inocência de quem quer dar uma boa...(e fica para a vossa imaginação);
- O perfil lateral com o olhar no vazio com pôr do sol de fundo, à procura do amor perdido a passar uma imagem de cultura e romantismo enquanto se vê dois canídeos a tentar procriar;

Enfim, os cenários são infinitos nas selfies femininas, onde o objectivo é tentar mostrar aquilo que eu gostaria que os outros vissem em mim e não aquilo que realmente sou. Já no caso das selfies masculinas o cenário é apenas um:
- Uma besta de olhos arregalados para a câmara, boca semi-aberta e com ar de surpresa como se não tivesse sido ele a tirar a foto.

Claro que há vertentes das selfies que não me incomodam nada, normalmente envolvem uma moça em lingerie, um telefone e um espelho de casa de banho. o Interesse aí não está na moça, mas sim no estudo dos produtos que se encontram visíveis na foto e no estado da arrumação em geral dos ambientes onde são tiradas as fotos.

Para terminar, e porque entretanto tenho que ir ali à casa de banho, a moda das selfies tornou-se numa tendência tão plastificada como os concertos da Miley Cirus, ou dos One Direction, até mesmo de um VideoClip da Katy Perry, ou de toda a programação da MTV Portugal, ou como o parco vocabulário dos apresentadores da SIC Radical... Ou Seja, um saco de gomas rançosas ali da loja dos chineses junto ao CC Londres na Sra da Hora...

Saudações
 
DiNiS - 23224
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